08/05/2017
Por: marketing

No Brasil, Maluma beijou Anitta, fisgou Safadão e traçou plano para ser mais que só um gringo no país

Ao G1, cantor colombiano diz que pretende gravar em português e fazer disco que alcance ‘nível global’. Galã da música latina, ele elogiou mulheres brasileiras e ‘sarrou no ar’.

O cantor colombiano Maluma (Foto: Reprodução/Facebook/Maluma)

O cantor colombiano Maluma (Foto: Reprodução/Facebook/Maluma)

 Maluma, uma espécie de Justin Bieber dos trópicos, chegou ao Brasil menos de um mês após a partida do astro canadense. E foi recebido com o mesmo entusiasmo: lotou eventos no Rio e em São Paulo, fez centenas de selfies com fãs e provocou gritinhos apaixonados por onde passou, cercado por seguranças.

Nesta sexta-feira (5), o colombiano foi embora com uma impressão que não é das mais originais: “As mulheres são lindas”, respondeu ao G1 quando questionado sobre o que mais gostou no país. O jeito conquistador é uma das maiores marcas do rapaz, que nos últimos anos passou de cantor relativamente conhecido localmente a maior galã da música latina.

“Me surpreendi com meus fãs aqui, nunca pensei que tinha tantos. Eles são muito especiais”, acrescentou. Mas grande parte dos admiradores não o conhece há tanto tempo. Em 2014, Maluma apareceu no Brasil para participar da gravação de um DVD de Lucas Lucco, mas foi no ano passado que virou uma celebridade por aqui, ao gravar com Anitta o hit “Sim ou não”.

Anitta e Maluma em show no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Instagram/Anitta)

Anitta e Maluma em show no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Instagram/Anitta)

Beijinho e sarrada no ar

Dessa vez, ele veio para dois shows da cantora. No Rio, tascou nela um selinho – como faz no clipe de “Sim ou não” -, para delírio dos fãs que “shippam” o casal na internet. Esses também vibraram com uma pequena aula de “sarrada do ar” dada pela funkeira ao amigo, que fez uma tentativa frustrada, mas acabou conseguindo concluir o passinho.

A dupla participou de gravações de programas de TV, incluindo a atração de Anitta no Multishow, “Música Boa ao Vivo”. A campanha da cantora foi fundamental para popularizar a imagem de Maluma, que agora traça um plano para ser mais que um gringo no Brasil.

“Quero que meu próximo disco seja muito forte a nível global”, explica o cantor, que tem três álbuns e conta estar compondo e já gravando as músicas do quarto. “Quero experimentar diferentes idiomas, inglês e português também, assim poderei fazer uma entrada mais forte no Brasil.”

O produtor Dudu Borges, a dupla Bruninho e Davi, Wesley Safadão e Maluma (Foto: Reprodução/Facebook/Wesley Safadão)

O produtor Dudu Borges, a dupla Bruninho e Davi, Wesley Safadão e Maluma (Foto: Reprodução/Facebook/Wesley Safadão)

Maluma no funk, sertanejo e forró

Gravar em português não é sua única estratégia. Depois de Anitta, Maluma arma parcerias com outros astros brasileiros – e sua vinda ao Brasil serviu também para encontrar e acertar todos os detalhes com os novos amigos. Na quinta (4), o cantor participou em São Paulo do lançamento de um projeto com a dupla Bruninho e Davi, expoente do “sertanejo das pistas”.

No mês que vem, será lançada “El perdedor”, música feita com a ajuda de uma ferramenta de big data (análise de grandes volumes de dados da internet), que identifica tendências e gostos musicais do público. A iniciativa é tocada por uma multinacional do setor, em parceria com o produtor Dudu Borges.

Ao falar sobre o trabalho, porém, o colombiano prefere defini-lo como uma inserção ao que considera ser a raiz da música brasileira. “Anitta é mais pop, tem uma música que pode ser mais fácil de assimilar internacionalmente. Com Bruninho e Davi, foi como entrar no coração do Brasil e da música do país.”

Durante a visita, o príncipe do reggaeton também encontrou o rei do forró eletrônico, Wesley Safadão. Ele não revela detalhes, mas diz que os dois estão trabalhando em uma parceria e deverão compartilhar uma canção. “Ouvi muitas músicas dele. É incrível, totalmente diferente de tudo que já ouvi”, diz.

Certamente não vai demorar para Maluma aparecer de novo no Brasil, que já foi mercado difícil para a música latina, mas acabou atingido pela explosão mundial do reggaeton – gênero que também lançou fenômenos como “Despacito” e se embrenhou pelo pop brasileiro. Na opinião do cantor, as redes sociais ajudaram, mas o país também “abriu a mente para as músicas em espanhol”. Ele agradece.

Fonte: G1 Música

 





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