07/03/2017
Por: marketing

Música alta pode causar perdas auditivas em 1,1 bilhão de jovens

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que 1,1 bilhão de pessoas dos 12 aos 35 anos de idade em todo o mundo correm risco de sofrer perdas auditivas devido à exposição ao barulho causada por seus hábitos diários, especialmente pelo uso indevido do fone de ouvido.

Os dados foram divulgados no Dia Mundial da Audição, sexta-feira (03). Atualmente, problemas de audição provocados por causas diversas já afetam 360 milhões de indivíduos, sendo 32 milhões crianças.

De acordo com a OMS, nos países de média e baixa renda, cerca de 50% das pessoas de 12 a 35 anos escutam música em intensidade e duração consideradas perigosas para a audição, e 40% do mesmo grupo está vulnerável a níveis prejudiciais de ruído em bares, boates e competições esportivas.

Para reverter esse cenário, a agência aproveita a data para incentivar os governos, setor privado e sociedade civil a combater os perigos que podem levar à surdez. Segundo especialistas, ter uma audição normal é conseguir escutar sons até 25 decibéis (dB) ou mais baixos nos dois ouvidos, pessoas que ouvem menos do que essa indicação teria algum tipo de perda auditiva.

Além disso, médicos alertam que 85 decibéis (dB) até 8 horas é o nível máximo de exposição sem riscos a que um ser humano pode se submeter, porém esse período de tempo diminui na medida em que a intensidade do som aumenta.

Contudo, a tarefa para reduzir a exposição é extremamente difícil, isso por que o volume de dispositivos de áudio pessoais, como celulares, pode variar entre 75 dB e 136 dB no nível máximo. Já em discotecas e bares, os níveis de ruído podem variar entre 104 dB e 112 dB, e em instalações esportivas, o nível de ruído oscila entre 80 dB e 117 dB.

As informações coletadas pela OMS mostram que as perdas auditivas custam de 67 bilhões a 107 bilhões de dólares anuais aos sistemas de saúde, excluindo as despesas com aparelhos auditivos e próteses cocleares pessoais. O governo também possui um custo anual de 105 bilhões de dólares envolvendo a perda de produtividade, aumentando o desemprego e causando aposentadoria precoce.

A OMS recomenda que os governos invistam na prevenção, já que até 60% dos casos de perda auditiva entre jovens com até 15 anos podem ser prevenidos, sobretudo com ações contra o sarampo, caxumba, meningite, infecções por citomegalovírus e otite média crônica. A maioria delas podem ser evitadas com vacinas ou com acompanhamento médico adequado.

Fonte: Minha Vida

 





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