09/03/2013
Por: webmaster

Mercado de instrumentos musicais pretende crescer 11%

A retomada da disciplina de música nas salas de aula é um dos motivos para o bom momento do mercado de instrumentos musicais, afirma Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira da Música (Abemúsica). A norma de agosto de 2008, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), diz que a música deve ser lecionada junto ao ensino de artes nas escolas.
De acordo com dados da Abemúsica, o setor de instrumentos musicais deve fechar 2012 com crescimento de 11%. Em 2011, o mercado teve um índice de 9% de avanço em relação a 2010. A feira do setor, Expomusic, realizada em setembro em São Paulo, gerou R$ 250 milhões em negócios.
Para Synésio, outro ponto que serviu como alavanca para o mercado foi o número de alunos matriculados em escolas livres de música, que chega a 4 milhões de jovens em todo o País. Segundo a associação, os principais públicos que consomem instrumentos musicais são os músicos e fãs de rock, os evangélicos e os músicos e fãs de pagode.
Espaço para PMEs Apesar de o setor industrial ser dominado por empresas internacionais – 90% dos produtos são de fabricação do exterior e 10%, nacionais -, o presidente da associação afirma que há muito espaço para as pequenas e médias empresas (PMEs). “Na indústria, há muitas oportunidades para os fabricantes de acessórios, como baquetas. Mas o varejo é que mais sofre com a carência de empreendedores. Nós estamos incentivando a vinda de novas empresas para esse mercado”, diz.
No total, há 1,5 mil pontos de vendas em todo o País. Segundo Synésio, 1,2 mil são de pequenos e médios empresários e o setor é receptivo a esse perfil de empresa. “Aqui, não temos nenhuma megastore de instrumentos musicais”, pontua.
O primeiro requesito para entrar no mercado é gostar de música. “Se o empreendedor que estiver interessado em montar um negócio no setor não tiver muito interesse por música, dificilmente o negócio vai dar certo. Ele tem que ter afinidade”, explica. Além disso, o presidente da associação afirma que é necessário ter paciência e persistência. “O empreendedor vai fazer uma ‘gestão de ansiedade’. Não é um negócio que vai dar retorno da noite para o dia”, alerta. “Gostando de música, tendo paciência e persistência, o negócio vai dar certo. Tem espaço para muitos empreendedores. O setor pede por isso.”

Fonte: terra.com.br

 





Avenida Santo Amaro, 1386 - 3º andar - Vila Nova Conceição Cep: 04506-001 - São Paulo - SP
© 2013 Todos os direitos reservados | Tech House Soluções