18/01/2017
Por: marketing

Como soa o piano mais antigo do mundo. E quem o inventou

Instrumento criado na chegada do século 18 tem menor alcance de notas e timbre mais suave

PIANO MAIS ANTIGO QUE EXISTE DATA DE 1720 E ESTÁ EM EXPOSIÇÃO EM MUSEU DE NOVA YORK

A invenção do piano é atribuída ao fabricante italiano Bartolomeo Cristofori na virada do século 18. A primeira aparição do instrumento em um registro histórico data de 1700: no inventário de bens do príncipe italiano Ferdinando de Médici, é citado um objeto similar a uma espineta, (instrumento de teclas da família do cravo) que havia sido recentemente criado por Cristofori. Ele era o encarregado dos instrumentos musicais da família real da Toscana. O instrumento presente no inventário se perdeu.

Um modelo um pouco mais “jovem”, criado por Cristofori em 1720, é atualmente o piano mais antigo do mundo. Ele está exposto no Metropolitan, museu de arte de Nova York e possui 54 teclas em vez de 88, número de teclas dos pianos modernos.

Em um vídeo divulgado pelo museu em 2013, o músico Dongsok Shin executa a Sonata nº 6 de Lodovico Giustini, autor das primeiras composições musicais para o piano – um conjunto de 12 sonatas publicadas em Florença, em 1732.

Segundo o dicionário de língua inglesa “Merriam-Webster”, a diferença na sonoridade do piano de Cristofori em relação ao piano moderno está em um alcance menor de notas e no timbre mais suave do instrumento. Veja o vídeo:

Ouvindo a primeira sonata do russo Sergei Rachmaninov, de 1908, executada no vídeo pela pianista ucraniana Valentina Lisitsa, é possível comparar a sonoridade do piano moderno com a de seu “ancestral”, projetado por Cristofori.

Em 1711, uma descrição do instrumento de Cristofori escrita pelo poeta e jornalista Scipione Maffei o nomeia pela primeira vez como “fortepiano”, de que derivaria, mais tarde, o nome piano.

Três pianos desenvolvidos por Cristofori sobreviveram ao tempo. O primeiro, já mencionado, está exposto em Nova York. Há outro, de 1722, no Museu de Instrumentos Musicais de Roma. E um terceiro, de 1726, no Museu de Instrumentos Musicais  da Universidade de Leipzig, na Alemanha.

Fonte: Nexo Jornal

 





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