22/05/2017
Por: marketing

Chris Cornell em 5 músicas: VÍDEO lembra faixas que marcaram as fases do músico

Veja ‘top 5’ que passa por Soundgarden, Audioslave, Temple of the Dog e carreira solo. Músico morreu nesta quarta-feira (17) à noite aos 52 anos

Top 5 Chris Cornell

Top 5 Chris Cornell

 Chris Cornell não foi só um dos maiores vocalistas do rock. Ele forneceu combustível para a explosão grunge no início dos anos 1990 e reafirmou ser um compositor especial, sem se prender a um só movimento, ao longo dos anos 2000.

O músico morreu nesta quarta-feira (17) à noite aos 52 anos, em Detroit. Médicos legistas confirmaram a causa da morte como suicídio por enforcamento.

O Soundgarden foi sua banda mais importante. O Audioslave foi a de maior sucesso comercial. O Temple of the Dog foi um cultuado projeto grunge. Na carreira solo, ele exerceu sua liberdade musical. Foram mais de trinta anos de carreira.

Veja no vídeo acima e na lista abaixo as 5 músicas que representam sua trajetória:

1- “Outshined” – Soundgarden (1991)

O Soundgarden já existia desde 1984 e tinha lançado outros dois álbuns quando saiu “Badmotorfinger”, em 1991. Aquele foi o ano-chave do grunge, o mesmo de “Nevermind”, do Nirvana”, e “Ten”, do Pearl Jam.

A banda de Chris Cornell já era mais madura e passou anos fomentando a revolução grunge em Seattle. “Outshined” talvez seja o melhor exemplo de como os músicos da época deram um gás nos riffs de heavy metal do Black Sabbath e pariram um novo estilo.

Poucas coisas no mundo são tão grunges quanto esse incandescente, descamisado, acorrentado e angustiado clipe. Um verso esperto resume sua condição de galã sombrio, bonito por fora e amargo por dentro : “eu estou parecendo Califórnia, mas me sentindo Minnesota”.

Poderia ser também: “Jesus Christ Pose”, “Rusty cage”.

2 – “Hunger strike” – Temple of the Dog (1991)

Na evervescência de Seattle, esse projeto juntava músicos do Soundgarden (Chris Cornell e o baterista Matt Cameron) e Pearl Jam (o guitarrista Stone Gossard, o baixista Jeff Amment e o vocalista Eddie Vedder de convidado).

O único disco deles saiu no primeiro semestre de 1991, antes dos lançamentos das bandas principais. Tinha tudo para ser algo restrito a Seattle – uma homenagem criada por Chris ao falecido Andrew Wood, do Mother Love Bone. Mas logo após a consagração de Pearl Jam e Soundgarden, o projeto foi “redescoberto”.

“Hunger strike” é um dueto de Chris Cornell com Eddie Vedder. Não dá para deixar de reparar em como o primeiro chega mais alto. Mas, ao longo do tempo, foi adotada e muito mais tocada pela banda do segundo.

Poderia ser também: “Say hello 2 heaven”, “Pusin foward back”.

3 – “Black hole sun” – Soundgarden (1994)

Fãs “das antigas” vão reclamar, mas a verdade é que muita gente só conhece Soundgarden por causa de “Black hole sun”. Ainda mais no Brasil, em que a música sobre o sol iluminando a desgraça do cantor passa disfarçada de balada fofa.

Era o auge comercial da música de Seattle, mas ao mesmo tempo o último respiro do movimento. O disco “Superunknown” saiu no começo de março de 1994, um mês antes da morte de Kurt Cobain. O single saiu em maio e virou o grande hit do Soundgarden.

O clipe surrealista grudou na MTV e ganhou o então cobiçado VMA, na categoria Metal/Hard Rock. No lado b do single estava uma música que é melhor não ouvir agora: “Like suicide”.

Poderia ser também: “Spoonman”, “Fell on black days”.

Chris Cornell no clipe de ‘Black hole sun’ (Foto: Divulgação)

4 – “Like a stone” – Audioslave (2003)

Depois que o Soundgarden terminou, em 1997, Chris Cornell partiu para a carreira solo, com o disco “Euphoria morning” (1999). As músicas mais delicadas que a antiga banda foram até elogiadas. Mas foi só no projeto seguinte que o vocalista voltou às paradas – e até subiu mais.

De cara, o Audioslave atraiu os órfãos de duas bandas: o Soundgarden e o Rage Against the Machine. A superbanda com Chris foi ideia dos músicos do RATM: o guitarrista Tom Morello, o baixista Tim Commerford e o baterista Brad Wilk.

Mas o “projeto paralelo” acabou ganhando mais fãs e durando três discos, ao longo de sete anos. O sucesso comercial superou os grupos originais. O Audioslave virou um dos últimos fenômenos das “rádios rock” – e nas poucas que resistem, continua tocando como se hoje fosse 2003.

Poderia ser também: “Cochise”, “Be yourself”.

5 – “You know my name” – Carreira solo (2006)

Após o fim do Audioslave, Chris Cornell retomou o fio da meada da carreira solo, que tinha iniciado em 1999. Foram quatro álbuns entre 2007 e 2015. Foi sua fase menos marcante. Mas ele fez muita coisa com essa tal liberdade.

Lançou disco pop com produção de Timbaland (“Scream”, de 2009) e disco acústico com cover de “Imagine” (“Songbook”, de 2011). Fugindo menos de seu estilo, o single “You Know My Name”, de 2006, foi destque no filme “007 – Casino Royale”.

Ele também lançou um disco com o Soundgarden, que estava de volta à atividade 2010. Mas “King Animal” (2012), mesmo elogiado pela crítica, não fez da reunião mais nostálgica e criativa. Tanto que no show deles em 2014 no Lollapalooza SP só tocaram uma música nova.

Poderia ser também: “Can’t change me”, “Nearly forgot my broken heart”.

Chris Cornell se apresenta com o Soundgarden no festival Lollapalooza em Chicago, nos EUA, em agosto de 2010 (Foto: Nam Y. Huh/AP/Arquivo)Chris Cornell se apresenta com o Soundgarden no festival Lollapalooza em Chicago, nos EUA, em agosto de 2010 (Foto: Nam Y. Huh/AP/Arquivo)

Chris Cornell se apresenta com o Soundgarden no festival Lollapalooza em Chicago, nos EUA, em agosto de 2010 (Foto: Nam Y. Huh/AP/Arquivo)

Fonte: G1 Música

 





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